ENTREVISTANDO UFÓLOGOS

 

Esta seção apresenta algumas entrevistas, feitas ao longo dos anos, com ufólogos respeitados e pessoas envolvidas com a Ufologia.

Entrevista: General Uchôa revela tudo o que sabe sobre fenômeno UFO - 1986


O general Uchôa fez e divulgou a Ufologia em níveis avançados e em plena Ditadura Militar

(Diálogo Aberto - UFO)
Dando continuidade à série de entrevistas que a Revista UFO vem publicando em suas recentes edições, com ufólogos que construíram a história da Ufologia Brasileira, chegou a vez de mostrarmos aos leitores o pensamento de um de nossos mais importantes pioneiros, um homem que deu um impulso decisivo ao estudo dos discos voadores no país: o general Alfredo Moacyr de Mendonça Uchôa. Os integrantes da Comunidade Ufológica Nacional acima de 40 anos certamente se lembrarão da figura enérgica, positiva e altiva deste “militar diferente”, como muitos se referiam a ele, e de sua defesa apaixonada por uma pesquisa séria e aprofundada do Fenômeno UFO. Mas aqueles abaixo desta idade talvez tenham sobre ele apenas uma referência vaga,
sem idéia precisa do quanto este homem contribuiu para o estabelecimento da Ufologia no Brasil. A reprodução desta matéria, justamente em nossa edição número 140, serve principalmente a estes leitores.

Quando entrevistado para a edição 01 da revista PSI-UFO, uma das séries precursoras da Revista UFO, ainda em 1986, o general Uchôa estava completando 80 anos de idade, o que epresenta bem mais de meio século de dedicação ao estudo da Ufologia e Parapsicologia. Uma década depois, em 05 de março de 1996, ele veio a falecer, deixando uma enorme lacuna no movimento paracientífico brasileiro, que em grande parte ele ajudou  a construir e cujos adeptos tinham em sua figura um líder e uma inspiração. A reprodução desta entrevista, agora, mostrará aos leitores – acima ou abaixo dos 40 anos – o quanto algumas idéias e conceitos fundamentais sobre a presença alienígena na Terra ainda se mantêm, apesar do tempo decorrido. Eles podem até se apresentar hoje revestidos de novas camadas de compreensão, mas têm a mesma essência.

Alfredo Moacyr de Mendonça Uchôa foi geógrafo e engenheiro civil, oficial de engenharia do Exército Brasileiro 
e professor de cálculo vetorial e mecânica racional da antiga Escola Militar do Realengo (RJ). Para espanto de seus contemporâneos, o “General dos UFOs”, como muitos o tratavam, foi também professor catedrático de mecânica racional na ortodoxa Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende (RJ), instituição onde iniciou muitos de seus trabalhos com Ufologia e Parapsicologia. Esse alagoano de Murici se tornou uma das figuras mais ousadas dentro de ambas as áreas e ainda de inúmeras outras, onde o desafio ao conhecimento convencional o atraía. Assim, revelou ser um dos mais notáveis ufólogos que o Brasil já teve, respeitado por governos e autoridades, por militares e civis, por cientistas e religiosos.

“General dos UFOs” — Em 1972, o general Uchôa fundou a entidade esotérica Associação Universal Morya, que promoveria, no ano seguinte, o I Congresso Internacional de Ufologia,
em Brasília. Ainda na década de 70, também fundou a União Pioneira de Integração Social (UPIS), uma universidade que funciona regularmente até hoje na Capital Federal. Anos depois, instituiu o Centro Nacional de Estudos Ufológicos (CENEU). O General dos UFOsfoi um homem com grande conhecimento e enorme bagagem científica, mas, acima de tudo, um ser humano que teve a coragem de assumir sua posição em plena Ditadura Militar, período em que iniciou sua carreira como autor de livros contundentes e polêmicos. O general Uchôa escreveu inúmeras obras, entres as quais cinco dedicadas à Ufologia e Parapsicologia. Seus principais trabalhos foram Além da Parapsicologia [Editora Horizonte, 1968], A Parapsicologia e os Discos Voadores [Editora Grupo de Expansão Cultural, 1973], Cristo para a Humanidade de Hoje [Editora Horizonte, 1980], Mergulho no Hiperespaço [Editora Horizonte,1981] e Muito Além do Espaço e do Tempo [Editora Thesaurus, 1983].


Entrevista

UFO — General, iniciemos nossa conversa abordando a Parapsicologia. Qual é o estado dela hoje e o que o senhor acha das pesquisas que estão sendo feitas?
Uchôa — O que acontece hoje é que a Parapsicologia sofre o mesmo mal da ciência
em geral. Pretendendo ser científica, ela está ungida a certos princípios gerais que governam a ciência atual. Mas sucede que esta ciência de hoje, como um todo, tem muita dificuldade em conhecer algo fora da Terra.

UFO — É a técnica cartesiana de dissecar o mundo?
Uchôa — Não, isso já ficou para trás. Newton também está superado. É lastimável o que está acontecendo no campo da Parapsicologia, porque um de seus criadores, J. B. Rhine, estabeleceu que os fatos parapsicológicos são independentes do espaço e do tempo. Ele provou, primeiro, a veracidade dos fatos parapsicológicos. E, segundo, que eles seriam os mesmos que produziriam fenômenos fora do espaço e do tempo. Agora é preciso procurar em que âmbito da realidade deveriam ocorrer os fenômenos parapsicológicos. Devemos observar se eles são perceptíveis e matematicamente provados.

UFO — O senhor percebe alguma corrente dentro da Parapsicologia que tente romper com esse estado de coisas, essa visão científica?
Uchôa — Os parapsicólogos, em sua maioria, seguem a ciência que aí está. Eles têm horror a uma afirmação como a de que estariam passando para o lado da religião, fora das relações do mundo físico. Isso resulta de um fechamento que a ciência impõe, como o uso do laboratório. Mas eu não posso pegar certas coisas dos mundos transcendentais e colocar num laboratório.

UFO — Então, os parapsicólogos repetem os mesmos erros da ciência oficial?
Uchôa — Sim, pois eles estão dentro da ciência oficial. E parece que não conseguirão sair deste âmbito para compreender o que há.

UFO — Parece claro que, na medida em que a Parapsicologia surgiu como uma nova ciência que lidava com conhecimento avançado e, assim, transcendia a concepção de ciência da época, era de se esperar que ela fosse permeada por uma mentalidade também revolucionária, que era o que caracterizava o trabalho de Rhine. O senhor acredita que houve distorção dos conceitos originais dele?
Uchôa — As raízes da Parapsicologia tratavam do assunto multo mais amplamente. Mas muitos parapsicólogos não têm a mínima condição disso, principalmente os pseudo-religiosos, como o padre Quevedo, Lauro Trevisan, Frei Albino etc. Eles não passaram à frente, pois se enrascaram no método e não podem resolver os problemas da área. Se um ser encarnasse onde estivessem, ficariam doidos.



Dois dos principais livros escritos pelo general Uchôa: Além da
Parapsicologia [1968] e A Parapsicologia e os Discos Voadores 
[1973]. Ambos tinham uma abordagem revolucionária do Fenômeno
UFO, mesmo se fossem lançados na atualidade
.
 

 

ENTREVISTA COM Cel. OZIRES SILVA

Fonte: Infa. Transcrição feita por Claudeir Covo

           ENTREVISTA DE OZIRES SILVA (PILOTO DA AERONÁUTICA BRASILEIRA) – Em 03.08.1995, feita pelo radialista Gilberto Pereira, Rádio Bandeirantes, Programa "Balanço Geral", com o Claudeir Covo, com o jornalista Eduardo Marine da Revista "Isto É" e com a participação especial, por telefone, do Engenheiro e Coronel da Aeronáutica Dr. Ozires Silva, ex-presidente da Petrobrás, ex-presidente da Embraer, ex-Ministro da Infraestrutura no governo Collor e ex-presidente da Varig.

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GILBERTO PEREIRA – Para começar o debate de hoje, eu vou chamar o testemunho de alguém que viveu esta emoção, de forma até intensa, embora seja um homem acostumado às coisas da Aeronáutica, do ar, dos aviões e tudo mais. Ele deve ter algo muito importante a relatar à gente. Porque, na oportunidade ele se viu envolvido num momento de muita tensão. Dr. Ozires Silva, ex-presidente da Petrobrás, ex-presidente da Embraer e ex-Ministro, como vai o senhor?

OZIRES SILVA – Bem obrigado, como é que está, tudo bem?

GILBERTO PEREIRA – Tudo bem?

OZIRES SILVA – Tudo bem obrigado.

GILBERTO PEREIRA – Dr. Ozires, o senhor quando chegava, se não me engano de Brasília com destino à S. José dos Campos, me parece que numa determinada oportunidade o senhor se vê envolvido com Objetos Voadores Não Identificados, perfeito?

OZIRES SILVA – Foi, sem dúvida.

GILBERTO PEREIRA – O senhor poderia relatar para a gente o que realmente aconteceu?

OZIRES SILVA – Olha, foi em maio de 1986, eu estava voando com um dos nossos aviões da Embraer, vindo de Brasília para São José, era noite, a minha hora de chegada era em torno de 21:00 horas, 09:00 horas da noite. Quando eu estava sobre Poços de Caldas, eu entrei em contato com o Centro de Controle de Brasília, solicitando autorização para iniciar a descida já para o aeródromo de São José dos Campos. O Controle autorizou, mas perguntou se eu estava vendo alguma coisa de estranho no ar. Eu disse que não, que não estava vendo nada, e eles me relataram que estavam tendo algo no radar, quer dizer, estavam tendo indicações no radar que existiam três objetos não identificados em torno de São José dos Campos há uma certa distância, um mais próximo de São Paulo, outro um pouco mais ao sul de São José e o outro na direção do Rio de Janeiro. Eu disse que não, mas que ficaria olhando na medida que descia. Quando estava bastante próximo de São José, há um momento no vôo que se transfere do Controle de Brasília para o Controle de aproximação de São Paulo. Um pouquinho antes de transferir eu perguntei se eles ainda tinham a imagem no radar e o que estava acontecendo, e aí, eles me deram a direção aonde eu deveria olhar, no azimute, e de fato eu olhei e vi, o corpo celeste bastante luminoso, em tudo parecia um lastro comum exceto pelo tamanho talvez um pouquinho mais alongado. Neste momento eu pedi autorização para o Controle para me dirigir, para voar na direção desse objeto, estava eu e o meu co-piloto sós a bordo, só nós dois, e nesse momento nós viramos para São Paulo, com a proa na direção de São Paulo, na direção do objeto, e voamos nessa direção, na direção desse objeto e cada vez se aproximando mais, mas ele se mantendo mais ou menos como estava, tinha uma certa cor alaranjada que talvez pudesse ser explicada até pela poluição de São Paulo que é laranja os astros celestes de um modo geral. Mas o fato é que o radar de Brasília tinha plotado esse objeto e astros celestes não aparecem no radar. Eu fiquei mantendo contato com o Controle, aí nessa altura já com Controle de São Paulo, eu fui na direção do objeto, mas na medida em que me aproximava ele foi desaparecendo, ele até que desapareceu por completo e eu retornei para São José. Quando estava no início novamente do tráfego para pousar em São José, o chefe do Controle me alertou que um segundo objeto estava agora na direção do Rio de Janeiro, bastante visível no radar. Novamente eu pedi orientação do radar de como eu me aproximar do objeto e seguir na direção dele, e na medida que eu chegava notei que ele estava em uma altitude bem mais baixa do que a minha. E aí nesse momento era um corpo bastante mais alongado talvez da cor de uma lâmpada fluorescente, uma lâmpada dessas comuns que vê aí, e ocorreu que ele estava abaixo de mim e eu circulei, circulei várias vezes o avião em torno dele, olhando pra baixo e sinceramente não sei dizer o que era. Era um objeto alongado como disse, do tipo de uma lâmpada fluorescente bastante claro e o problema é que eu não podia baixar mais. Era noite, a altitude que eu estava voando já era a altitude mínima para a área porque a área ali é bastante montanhosa, quer dizer, eu não podia baixar mais do que tinha abaixado, e ele continuou permanentemente ali abaixo. Eu com sinceridade não sei o que era, a única coisa que eu posso dizer é que na minha visão de aviador, eu tenho mais de quarenta anos de aviação, eu tenho visto objetos semelhantes, mas sempre de rastro que tem uma explicação, outra explicação e nesse caso em particular, isso era visto pelo radar em Brasília. No dia seguinte eu tentei falar com o Centro de Controle de Brasília, o CINDACTA, e tentar falar com o operador para ver o que o operador tinha visto em termos de radar, a essa altura o Ministério da Aeronáutica já estava fazendo uma investigação e infelizmente a qualidade dessa investigação não foi muito boa e não se pode chegar a nenhuma conclusão, mas essa efetivamente foi a minha experiência.

GILBERTO PEREIRA – Agora Dr. Ozires, inclusive nessa mesma noite me parece que houve uma ordem para que os caças da FAB saíssem em busca desses objetos, perfeito?

OZIRES SILVA – Foi sim, eles saíram e viram também o objeto, como também um piloto da Ponte Aérea. Naquela época a ponte aérea de São Paulo funcionava com os Electras, e o piloto da Ponte Aérea também reportou a mesma visão, agora o que é mais impressionante disso, quer dizer, é que efetivamente tinha um alvo no radar, eu acho que esse alvo no radar é que tem muito a nos contar. Eu não sei se é possível ainda localizar o operador do radar da época, quer dizer, as pessoas que fazem pesquisas nessas áreas podiam tentar fazer um contato com o operador do radar e tentar descrever o que ele viu efetivamente porque aí nós temos uma medida eletrônica clara, gravada, isso realmente é muito mais importante do que qualquer testemunho pessoal que se possa produzir.

GILBERTO PEREIRA – Dr. Ozires, eu quero agradecer muito a sua participação, à sua atenção com a nossa produção, muita obrigado, viu.

OZIRES SILVA – Eu é que agradeço, e se houver alguma coisa avisa a gente. Nós estamos muito curiosos.

Fonte: Redação Vigília

ENTREVISTA REALIZADA POR E-MAIL COM DERREL SIMS ENTRE OS DIAS 4 E 6 DE JUNHO DE 1999.

 

Derrel Sims e seu estojo de implantes.                    Foto de Claudeir Covo(Infa)

 Por 34 anos, Derrel Sims tem investigado o fenômeno UFO dentro de uma área muito difícil e perigosa, as supostas abduções e implantes extraterrestres.

Por algum tempo, circulou a informação de que foi o primeiro investigador a ter um patrocínio de um órgão da ciência, o MIT –Massachusets Institute of Tecnology–, na Universidade da Califórnia, em San Diego, EUA [nota do editor: na entrevista, ele desmente isso].

Tendo quase 2 metros de altura, esse texano bigodudo é faixa preta em karatê e também já trabalhou no Exército norte-americano e na CIA.

"Caro Thiago, estou muito feliz em responder a essas perguntas. Espero que você compartilhe delas com meus grandes amigos Gevaerd e Claudeir Covo e com os outros ufólogos. Desejo tudo de bom para os brasileiros. Rapazes, vocês estão entre os melhores dos melhores na minha opinião". - Derrel Sims (CM.Ht. R.H.A)

Que provas você tem para afirmar que tais "artefatos" são de origem extraterrestre?

Até agora temos um laboratório que tem feito testes científicos dos objetos que sugerem serem originados de um meteoro. Os meteoros são extra(fora) terrestres(da Terra). Talvez você não tenha visto alguns dados disponíveis; é claro, tem alguns que não estão, e também as pesquisas.

Os traços biológicos dessas amostras estão sendo estudados ainda por uma grande universidade e pesquisadores em dois locais. Eu não posso dar os nomes agora, mas farei assim que os testes estiverem completos. Alguns já foram analizados, e outros e outros ainda serão.

O Saber Interprise, a origem desse trabalho, está pedindo mais testes. A parte "metálica" das amostras mostra algo interessante. O objeto primário é um perfeito "T" maiúsculo. Nele existem pelo menos 11 elementos diferentes cobertos por uma película biológica que não pode ser penetrada. Na membrana há uma biolumininescência. Ela parece ser feita do mesmo material orgânico e tecido nervoso do abduzido.

A área do implante mostra um nível incomum de raios ultravioleta. Essa área é conhecida como "elástose solar". A pessoa não faz idéia de como aquela marca apareceu e muito menos como essa radiação UV [nota do editor: ultravioleta] cauterizou a marca. Nenhum dos pacientes se conhece, mas todos se lembram das suas abduções.

O implante é um dos aspectos dos tipos de evidências das abduções. Eu estou trabalhando em dois casos intrigantes que envolvem genética, um nos EUA e outro no México que podem ajudar em alguns aspectos os meus estudos.

Por que rompeu com o Dr. Leir? [nota do editor: Roger Leir, médico que conduzia as cirurgias de extração dos artefatos]

Por diferenças filosóficas no trabalho da F.I.R.S.T [nota do editor: consulte a seção links internacionais], incluindo metodologia, padrões de pesquisa, divulgação de informações para a mídia e o principal, as conclusões traçadas pela pesquisa.

Eu aprendi muito com essa experiência de associação profissional, muito da qual vai causar um impacto nos procedimentos da F.I.R.S.T e Saber.

Você tem o patrocínio oficial do MIT? Se sim, como você conseguiu?

Eu não tenho patrocínio oficial do MIT. Essa é uma declaração possivelmente feita pelo Dr. Leir e outros. Não sei o por quê dessa declaração.

O que o MIT recebe em troca nessas pesquisas?

Isso é um problema deles lá do MIT, e não é um endosso ao meu trabalho.

O que, através da análises desses implantes, poderia provar a origem extraterrestre desses objetos?

Tem vários teste em que o resultado é de origem extraterrestre. Os testes de medição isotópica são o começo. Como você sabe, a medição isotópica acima de 2%(com 0.3% de erro) é considerado "de fora do planeta". O meteorito marciano é um bom exemplo disso.

Eu estou particularmente interessado em um certo procedimento que envolve a "desconstrução" dos objetos, sendo estudados pedaço por pedaço. Isso daria a resposta definitiva de como esses objetos são construídos. Estou aberto a qualquer teste disponível. Não é a minha intenção afirmar que estes objetos são extraterrestres. Eles são claramente alienígenas ao organismo humano.

Deixe-me dizer que eu não sei o que é um implante alienígena! Quero dizer, onde está a base para esta afirmação? Eu não sei o que é um alienígena! Eu sei sim o que eles não são. Existe um outro lado da moeda, e eu estou trabalhando nele. Quando eu puder juntar o que os abduzidos dizem, com o que os cientistas dizem e as futuras descobertas, talvez possamos descobrir a verdade.

Quais os laboratórios que fazem as suas análises?

Los Álamos, New México Tech, Universidade da Califórnia, a Universidade de Toronto e outras que não posso dizer o nome.

De acordo com as estatísticas da Ufologia, os implantes são mais comumente encontrados na área da cabeça, perto da nuca e narinas. As suas também acusam isso?

Eu tenho raios-X de várias pessoas do mundo. Neles esses objetos aparecem em todas as partes do corpo. Tenho um arquivo muito bom sobre isso.

Como a comunidade científica recebe o seu trabalho?

Eu tenho um grande número de cientistas que recebem bem o meu trabalho e fazem pesquisas para mim. Por outro lado, eu tenho tido algumas conversas bem interessantes com médicos, físicos e cientistas de várias áreas que discutem comigo a questão. Muitos não acreditam em UFOs, mesmo assim são interessados nas minha opiniões. Alguns concordam comigo.

Eu tenho um diálogo aberto com médicos e cientistas. Eu só fico aborrecido quando o meu trabalho é mal interpretado, distorcido ou quando falam que falei algo que na verdade nunca disse.

O fato de você um contactado não interfere nos seus resultados?

Eu nunca fui um contactado e nunca afirmei isso. Um contactado é quando uma pessoa aprova ou se sente "escolhida". Eu nunca pensei assim. Abdução é o termo correto do que aconteceu comigo. Abdução é quando alguém é pego contra a sua vontade. Eu não achei nada especial ou prazeroso no que aconteceu comigo. Não considero o meu caso de grande importância, assim como não há evidências físicas.

Na sua opinião por que os alienígenas estão implantando esses objetos nos seres humanos?

Esse é um assunto o qual eu nunca dei a ninguém a minha opinião particular. Eu acho divertido que todo o tipo de teorias apareceram desde o meu primeiro anúncio das minhas pesquisas em 1988. Eu posso dizer que ao contrário do que pensa a maioria das pessoas, em sua maior parte os implantes não são feitos para rastrear os abduzidos.

Os abduzidos ainda relatam seus seqüestros mesmo sem implantes, e os que tiveram seus implantes removidos ainda assim continuam a sofrer as abduções. Eu freqüentemente divulgo meus resultados e efeitos dos possíveis implantes ou contatos, desde que isso seja de interesse da maioria. Estou ainda trabalhando nessas hipóteses e não quero me precipitar.

O que você diria à um alienígena se estivesse cara-a-cara com ele?

Eu acho que a presença alienígena aqui na Terra é para outros fins, e se isso for verdade acho que qualquer pergunta seria inútil.

Qual(is), no seu ponto de vista, o(s) principal(is) objetivos da pesquisa ufológica hoje em dia?

Eu não estou ligado à nenhum outro ufólogo, por isso não posso falar por eles, mas posso comentar sobre meu trabalho. Os meus interesses estão concentrados nas descobertas e avaliação de evidências anômalas que são relacionadas aos UFOs.

Há dois anos eu conduzi duas cirurgias. Os testes de laboratório ainda estão sendo feitos nesses objetos retirados das pessoas. O segundo passo envolve os protocolos que determinam o caso ufológico da pessoa, a saúde dela e quais as melhores técnicas para utilizar na pessoa para gerar o melhor resultado.

Como você caracterizaria o progresso feito na tentativa de alcançar estas metas?

Eu vejo o progresso do meu trabalho através da oferta financeira que recebi do Instituto Nacional para a Descoberta da Ciência. Agora o testes sucintos e definitivos estão sendo feitos com todas as evidências que o SABER conseguiu nesses 10 anos de pesquisas.

O que falta para que os seus objetivos sejam alcançados?

A melhor técnica e protocolos para a avaliação dessas evidências são os meus objetivos no momento.

 

ENTREVISTA COM STANTON FRIEDMAN

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Entrevista realizada por e-mail no período de 13 à 16 de junho de 1999  

Stanton Friedman é um físico nuclear canadense e membro da diretoria da Mutual UFO Network (MUFON). É reconhecidamente um dos mais famosos ufólogos do mundo, além de ter escrito vários livros, na sua maioria relacionados ao incidente de Roswell.

Em 1978, Stanton Friedman, convertido em pesquisador e escritor de livros sobre UFOs, teve contato com Jesse Marcel-Caso Roswell (que havia deixado o exército e trabalhava consertando televisões). Marcel, que, como Brazel, não acreditava que os destroços encontrados eram de um balão, relatou a sua versão da história.

Inicialmente, as informações de Marcel eram escassas demais para que Friedman as investigasse (Marcel não lembrava mais em que ano o incidente havia ocorrido). Mas aos poucos Friedman e outros pesquisadores foram obtendo mais informações e descobrindo outras testemunhas. Enquanto isso, Friedman conseguiu que uma entrevista com Marcel fosse publicada no tablóide National Enquirer, onde Marcel afirmava que nunca tinha visto nada como o material encontrado em Roswell, que teria origem extraterrestre. Assim o assunto Roswell voltou às manchetes e Marcel virou uma celebridade no mundo da ufologia.
Eventualmente, baseando-se principalmente em relatos de diversas testemunhas que foram sendo descobertas a partir da volta de Roswell às manchetes, pesquisadores publicaram os primeiros livros defendendo a tese de que os destroços de Roswell eram de uma nave alienígena, com destaque para
"The Roswell Incident", de Charles Berlitz e William Moore; "UFO crash at Roswell" e "The truth about the UFO crash at Roswell", de Kevin Randle e Donald Schmitt e "Crash at Corona", de Stanton Friedman.

Ainda que divergissem em seus detalhes, as teorias apresentadas nestes livros tinham a mesma linha básica. Os destroços encontrados em Roswell seriam de uma nave alienígena que, por algum motivo desconhecido, teria se acidentado. Ao identificarem os destroços, os militares americanos teriam iniciado uma campanha de desinformação para acobertar a verdadeira origem do material, apresentando a versão oficial de que seriam restos de um balão meteorológico. Na verdade, o material teria sido encaminhado para análise em instalações secretas de pesquisa e todas as informações relacionadas teriam sido objeto de uma conspiração governamental para esconder a verdade do público.

Variações encontradas nas teorias incluem o número de locais onde teriam sido encontrados destroços (bem como suas localizações), o número de naves que teriam se acidentado, a quantidade de destroços encontrados, a existência ou não de corpos de alienígenas (e seu número) e a descrição dos materiais.

Gen.Ramey

Stanton Friedman publicou mais tarde, no livro "Top Secret/Majic", o que seriam evidências documentais da existência de um grupo governamental clandestino dedicado exclusivamente a acobertar o incidente de Roswell. Este grupo, constituído por doze pessoas e chamado de Majestic-12, coordenaria todos os estudos secretos sobre os destroços e os corpos de alienígenas recuperados.

Outra suposta evidência documental de que os destroços encontrados em Roswell eram mesmo de uma nave alienígena estaria nesta foto, do General Ramsey e um de seus oficiais junto com os destroços. Na foto, o General segura um documento, no qual
poderia ser lido as frases "vítimas dos destroços" e "no disco". Uma imagem da ampliação pode ser vista aqui.

Ele também participou do Fórum Mundial no Brasil em 1997, onde a sua palestra foi uma das mais concorridas

Físico que já trabalhou para gigantes como a Westinghouse e a General Electric, dedicou muito de sua vida adulta para aflorar indícios sobre a polêmica dos UFOs.
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Porque você começou a se envolver com Ufologia? Você já viu um OVNI? Caso positivo, poderia nos contar como foi sua experiência?

Eu estava comprando livros pelo correio de um vendedor de livros em 1958 como um físico nuclear de 24 anos trabalhando em aeronaves nucleares para a General Electric Aircraft Nuclear Propulsion Departament (Departamento de Propulsão Nuclear de Aeronaves da General Electric) em Cincinnati, Ohio, e precisava de mais um livro para não ter que pagar o frete. Eu vi o livro do Capitão Edward G. Ruppelt “The Report on Unidentified Flying Objects” marcado com o preço de $2,95 para $1,00. Eu li isso e fiquei intrigado. Meu vizinho, a quem eu emprestei o livro era engenheiro já dez anos antes de mim. Ele ficou mais impressionado. Eu mudei para a Califórnia para trabalhar em outros projetos nucleares e li mais 15 livros dos quais alguns eram lixos, então eu encontrei o “Projeto Blue Book - Relatório Especial nº14” na livraria da Universidade da Califórnia em Berkley e fiquei chocado por achar tanta informação e também mentiras da Secretaria da Força Aérea. Associei-me a APRO e a NICAP, participei de programas de rádio em Pittsburgh, agora trabalhando em foguetes nucleares para a Westinghouse Astronuclear Lab. Um técnico no trabalho me ouviu e me pediu que falasse para seu grupo de estudos literários. Eu dei varias e varias palestras sobre "Flying Saucers ARE Real" (Discos Voadores SÃO Reais) para grupos de profissionais que assimilaram muito bem e para faculdades. Em 1970 quando os avanços nucleares e os projetos espaciais estavam em baixa, eu fui conferencista em tempo integral sobre “Flying Saucers ARE Real”. Tinha falado já para mais de 600 universidades e mais de 100 grupos profissionais em todos os estados norte-americanos, nove províncias canadenses e 16 outros paises, incluindo o Brasil por duas vezes.

 

Eu nunca vi um disco voador. Mas eu nunca vi um nêutron ou um raio gama também. Nem vi Tóquio. Estes são reais, também. 

Qual a sua opinião sobre as abduções? Existem evidências incontestáveis?

Cada abdução deve ser vista em separado. Eu estou absolutamente convencido de que alguns seres humanos tem sido seqüestrados por alienígenas. Tenho um grande respeito pelo trabalho do Budd Hopkins, do Dr. David Jacobs, do Dr. John Mack, John Carpenter, Yvone Smith entre outros. Eu fui o primeiro a publicar o trabalho feito por Marjorie Fish sobre o mapa estelar de Betty Hill e incluir os casos dos Hill e de Travis Walton no meu filme "UFOs are real" e nomeu vídeo de 1993 "Flying Saucers Are Real" e no meu CD-ROM "UFOs: The Real Story". Eu não privo o intuito dos alienígenas. Eles querem aprender, criar híbridos, descobrir a cura de nossas doenças e etc.

O que você sabe a respeito do sistema de propulsão dos OVNIs?

Eu já escrevi sobre o possível sistema de propulsão deles na atmosfera como sendo do tipo "magnetoaerodinâmico" e sobre uma variedade de sistemas de propulsão para viagens espaciais, como as dos foguetes de fusão nuclear, nos quais eu trabalhei e obtiveram sucesso nos testes realizados nos anos 60. Eles funcionam usando técnicas que desconhecemos, pois o progresso tecnológico vem do experimento das coisas, diferentemente de um modo imprevisível. O futuro não é uma exploração do passado. Eu nunca examinei um OVNI, nem vi relatórios ultra-secretos sobre os sistemas de propulsão deles. Eu só tenho a teoria baseada nos meus estudos.


Você acredita em Robert Lazar? Por que?

O Robert Lazar existe sim. Eu fiz exaustivas investigações e notei que existem algumas discrepâncias. Tudo isso está no meu livro "TOP SECRET/MAJESTIC". Ele mentiu sobre todo o seu passado. Ele não é um cientista, não tem graduação, não foi para a Universidade MIT. Ele era apenas um técnico em Los Alamos trabalhando para uma empresa tercerizada e não como um cientista. Pra mim, ele é uma farsa.

Você acredita num encontro definitivo entre os humanos e os alienígenas?

Não tenho a menor idéia. Sou um físico nuclear, lido com evidências, não com especulação ou crenças.

Todos sabemos que o Caso Roswell realmente aconteceu, isso já é um fato, então por que os militares ainda negam o fato e tentam dar explicações ridículas?

As razões são óbvias: nós queremos determinar como os OVNIs funcionam, por que eles constroem aquelas máquinas fantásticas; nós nos preocupamos com a possibilidade de nossos "inimigos" conseguirem descobrir a tecnologia e o segredos dos discos voadores antes de nós; se um pronunciamento fosse feito por pessoas altamente confiáveis no mundo todo a geração dos jovens iria ter uma nova visão deles mesmos como seres humanos e não mais como americanos, brasileiros ou canadenses. Nenhum governo quer que os seus cidadãos se preocupem mais com o planeta do que com o seu próprio país. O jogo é o nacionalismo.

Na sua opinião por que o OVNI de Roswell caiu, quero dizer, eles são mais inteligentes do que nós, então onde eles erraram?

Eu falo das possíveis causas do acidente no meu livro "Crash at Corona" e em "TOP SECRET/MAJIC". O mais provável é que o OVNI colidiu com outro objeto devido a interferência de um poderoso radar ou por causa de um relâmpago. Eu não acho que eles sejam infalíveis.

Qual a evidência mais importante que atesta a veracidade do Caso Roswell?

Tem o relato de várias testemunhas militares como o Maj. Jesse Marcel, o tenente Walter Haunt, o Coronel T.J. Du Bose e os vizinhos de Marc Brazel, como a Sra. Loretta Proctor, além do seu filho Bill Brazel. Há ainda os testemunhos da radialista Judd Roberts e das filhas do xerife, e é claro, os artigos do Jornal Chicago West do dia 8 de junho de 1947.

O que você acha do Caso Varginha, o qual você pesquisou?

Junto com John Carpenter e o Graham Birdsall, eu entrevistei o Victório Paccacini em Curitiba e conversei com outros pesquisadores como John Mack. Estou convencido de que esse é um caso muito importante e que houve o resgate de estranhos corpos e destroços, e também de um eficiente acobertamento por parte dos militares e da comunidade médica.

Você afirma que houve um acidente com um OVNI em Saint Agostin no mesmo dia de Roswell, mas alguns ufólogos acham que isso não ocorreu e sim foi uma mistura de desinformação e farsas. O que realmente aconteceu?

De acordo com Barney Banett, Gerald Anderson entre outros, um disco caiu em Plains e os corpos de extraterrestres forma recolhidos. O OVNI estava quase intacto e tinha somente um amassado no seu interior, como se tivesse colidido com outro objeto. O acobertamento foi perfeito. A área é muito pouco povoada.

Por que você não acredita muito na estória do Coronel Corso, que escreveu o livro "The Day After Roswell" ?

Eu conheci o cel. Corso e o seu co-autor. Eu não encontrei nenhuma base nas suas afirmações feitas no livro. Corso era um "junior officer" no Grupo de Tecnologia de Exércitos Estrangeiros. Ele não tinha treinamento científico. O MJ-12 não teria feito nada entre 1947 e 1967. Ele mentiu ao dizer que foi membro do Conselho de Segurança Nacional. Esse livro foi lançado no 50º aniversário de Roswell só para fazer dinheiro. Não havia referências, índice...somente um texto na contra-capa escrito pelo senador Thurmond.

Como a sua família se sente sabendo que você pode ser chamado de louco por algumas pessoas?

Eu já palestrei em mais de 600 escolas e em mais de 100 grupos de profissionais em mais de 15 países, tendo somente 11 "encrenqueiros" dos quais 2 estavam bêbados. Eu não sou tratado como louco, tenho vários artigos publicados. Um pesquisa de opinião realizada pelo GALLUP indicou que as pessoas acreditam cada vez mais em discos voadores e por isso nos aceitam mais facilmente. Eu meço muito bem as minhas palavras.

Um ufólogo disse que os Hill não forma abduzidos. Eles viram uma luz, não se lembram o que fizeram num determinado período de tempo simplesmente por não se importar com o tempo e depois de algumas semanas Betty Hill começou a ter sonhos estranhos após ler muita coisa sobre discos voadores. O que você acha?

Isso é ridículo! Eu conheci os Hill, falei com o Dr. Sim, que fez as hipnoses, com John Fuller, que escreveu o livro "Interrupte Journey" e foi o primeiro a investigar o Incidente Zeta Reticuli. É fácil criticar as investigações. O caso é real e os críticos uns ignorantes.

Nós já assistimos à duas supostas autópsias de extraterrestres, uma do Ray Santilly e a outra de um vídeo da KGB, o qual você participou. Qual a sua opinião sobre os dois filmes? Eles são verdadeiros? Devemos acreditar em negócios?

Evidência é o que conta. Eu escrevi um artigo completo sobre o vídeo de Ray Santilly no meu livro "TOP SECRET/MAJIC". Eu não acho que este filme esteja ligado à qualquer acidente com OVNIs, principalmente com o de Roswell. Eu me encontrei com ele duas vezes e perdi muito tempo com as suas mentiras. Fui também no programa da FOX Network sobre a autópsia da KGB. Para mim ele também é uma farsa.

O que realmente acontece na Área 51? Eles estão se mudando para outro local? Você já viu algum OVNI lá?

A Área 51 é um local remoto onde os EUA fazem testes de armas secretas como o U-2, o SR-71, Stealth e outros. Eu acho que realmente existem muitos destroços de OVNIs guardados lá e também que algumas experiências estão sendo levados para Pine Gap e outros lugares na Austrália. Eu nunca vi um OVNI na minha vida.

Quando você começou a se interessar sobre o Caso Roswell? Qual a influência de Jesse Marcel nisso? Como você conheceu Jessé Marcel? 

Eu ouvi pela primeira vez sobre o caso Roswell em 1973 através de Lydia Sleppy que trabalhou na estação de rádio em Albuquerque, NM, e recordou de uma ligação de 1947 de uma afiliada em Roswell contando uma estória sobre um acidente com um disco que foi levado para Base da Força Aérea de Wright Patterson. Ela estava digitando a matéria pelo telegrafo quando o FBI chegou e interrompendo e que não continuasse transmitindo. Eu encontrei algumas das pessoas que ela se recordou, mas não consegui chegar muito longe. Em 1978 fui supostamente chamado para fazer três entrevistas na estação de TV para promover minha conferencia na Universidade de Loouisiana, lá em Baton Rouge, Louisiana. O terceiro repórter não estava sendo encontrado em nenhum lugar. O gerente da estação estava cheio de desculpas, porque que eu tinha outras coisas a fazer. Ele me deu um café e olhou no seu relógio e de repente disse “a pessoa de quem você deve estar falando é Jesse Marcel”. Eu disse “Quem é ele?” Ele disse: Ele é um grande cara. Nós somos velhos amigos de radioamador. Ele manuseou destroços de um dos discos que você tem interesse, na época em que ele era militar. Eu pedi por mais informações e foi dito que Jessé morava em Houma, Louisiana, e que eu devi ir falar com ele. Depois o repórter apareceu. No dia seguinte eu liguei para a telefonista do aeroporto, peguei o numero de Jesse e liguei pra ele. Ele me contou sua estória, mas não teve a data exata. Eu contei par um colega, Bill Moore, e também contei uma ligação que tive após uma convenção em Bemidji, Minnesota, alguns meses depois, sobre a estória de Barney Barnett de uma queda de disco em NM. Eu contei isso também muito no dia seguinte porque Bill morou em Minnesota, ele tinha a terceira estória sobre um ator inglês, Hughie Green, que ouviu um caso no rádio sobre uma queda de disco no Novo México, enquanto dirigia de Los Angeles para Philadelphia. Ele relembrou que poderia ser fim de Junho ou inicio de Julho de 1947. Bill fora para a biblioteca da Universidade de Minnesota e encontrou um artigo confirmando o que Jessé Marcel me contou e dava ainda mais nomes. Os dois anos seguintes Bill e eu trabalhamos para localizar 62 pessoas conectadas aos eventos. O primeiro livro ”The Roswell Incident” foi publicado em 1980.  
Jesse era oficial da inteligência para o 509º o grupo militar com maior prestigio no mundo, e seu filho Jessé Marcel Jr., Coronel, Medico, Cirurgião de vôo e piloto de helicóptero no Iraque são testemunhas muito importantes. Jesse pai morreu em 1986. Jesse Jr. Escreveu recentemente um novo livro “Roswell: It Really Happened” para o qual eu escrevi o prefácio.
Ele sairá em Julho.

Qual o caso mais importante que você já pesquisou, fora Roswell?

Cada caso é um caso diferente. Não consigo "ranqueá-los". O caso dos Hill é muito fascinante. Muitos dos casos detectados por radares pesquisado pelo Dr. Jim McDonalds são particularmente importantes. Os 5000 casos em 65 países de Ted Phillips, os mais de 3500 casos relatados por pilotos e pesquisados pelo Dr. Richard Haines também.
Você acha que estamos prontos para o contato final com os alienígenas?

Pelas minhas palestras e programas de rádio e televisão, acho que a maioria das pessoas estão preparadas sim, se isso for feito propriamente.

Realmente você acredita que a verdade sobre UFOS é escondida do público? Se isto for realmente verdadeiro, quais são as razões para os governos esconderem muitos fatos sobre UFO de todas as pessoas?

Meu informe "The UFO 'Why?' Questions" em meu Web site tratam desta pergunta em profundidade. Sumariamente:
1. Os governos querem descobrir como os discos funcionam, assim como eles fabricam e distribuem incríveis armas e sistemas de defesa. A regra no. 1 para a segurança é nada pode ser contado para seus amigos sem que seja contado para seus inimigos.
2. Desde que os avistamentos e provavelmente as quedas ocorreram, um pode ter se preocupado sobre seus inimigos determinarem como os discos funcionam antes de nós. Nós não queremos que saibam que nós sabemos que sabem.
3. Se um pronunciamento dever ser feito, eu penso que as igrejas e atendimentos de hospital mentais crescerão, o mercado de ações irá cair e muitos povos começariam pensar em nós como terráqueos do que como brasileiros, canadenses, americanos, etc. Nenhum governo nacional quer algo assim.
4. Determinados fundamentalistas religiosos, tais como Jerry Falwell e Pat Robertson insistem que somente a terra tem seres inteligentes e que os UFOs é obra do diabo. Sua fé seria destruída.
5. Se um pronunciamento fosse feito sobre seres mais avançados que nos visitam, podemos logo esperar por melhores meios de produção de energia, transportes pela terra e pelo ar, computadores e sistemas de comunicação. Conseqüentemente um caos econômico.
6. Eu ouvi sete casos de aviões que foram destruídos por discos voadores quando foram atacados.
Nenhum governo quer admitir isso.

O que o governo teme?

Nós estamos falando de perda de poder e admissão de extensivas mentiras. Mas é claro que eu não falo pelos governos. Eles teriam que admitir que eles não podem impedir as abduções e a invasão de seu espaço aéreo.

Eu realmente gostaria que você deixasse uma mensagem ao Centro Brasileiro de Ufologia. Nesse momento nós temos quase 30.000 membros e eles realmente gostariam de ouvir o que você tem que lhes dizer.

Após 49 anos do estudo e de investigação, eu posso com segurança indicar que os alienígenas estão visitando a terra (alguns UFOs são de origem alienígena), que uma porcentagem pequena de pessoas do governo sabem disso há pelo menos 60 anos, que não há nenhum bom argumento contra estas conclusões, e que esta questão sobre visitações de discos voadores e acobertamento das melhores informações, corpos e destroços por parte de governos, é a maior história do milênio passado. Nós, da terra devemos parar de agir como uma sociedade primitiva cuja atividade principal seja claramente guerra tribal. Nós precisamos reconhecer que a maior esperança por um futuro decente é o reconhecimento de que nós não somos os seres mais avançados na vizinhança local, e que nós precisamos crescer e usar nossos recursos para o planeta em vez da matança mútua. Eu sou ainda um otimista que põe a verdade para fora apesar da resistência dos que estão no poder.